Pelé vive, porque lenda não falece.
Por essa razão nosso adeus é para o cidadão Edson Arantes do Nascimento, que morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, na Capital, onde se tratava de um câncer.
O mundo se manifestou.
Mensagens de todos os cantos do planeta deram conta da dimensão da importância do Rei Pelé, o maior jogador de todos os tempos. Ele que nasceu na cidade de Três Corações (MG), passou a infância na cidade paulista de Bauru e aos 16 anos, de Santos e do Santos (cidade e time), despontou para o mundo.
A Prefeitura de Santos decretou luto oficial de sete dias. O governo do Estado de São Paulo e o governo Federal, também decretaram luto, em homenagem a ele que foi o maior nome do Brasil, reconhecido e reverenciado mundialmente.
Atleta do Século XX, Pelé, de tantos títulos conquistados, iniciou a carreira profissional em 1956, no Santos Futebol Clube, onde jogou, por 18 anos e em 1975, foi para os Estados Unidos como jogador do Cosmos, de Nova York, revolucionando o futebol no país, onde os esportes que atraiam multidões eram basquete e o beisebol, além do futebol americano (oriundo do rugby), nada parecido com o futebol que conhecemos.
Em solo americano, Pelé, a exemplo do que ocorreu no Brasil, brilhou, transcendeu e deu sequência à caminhada da grande estrela que se tornou, reafirmando a marca única de maior jogador de todos os tempos.
Edson Arantes do Nascimento, descanse em paz, porque Pelé, de lenda viva, passa à lenda eterna, cuja estrela nunca se apagará, como há anos preconizava o também lendário fotógrafo José Dias Herrera (faleceu em 2010 aos 89 anos, 72 dos quais dedicados à fotografia), que por anos, fotografou o jogador, desde o dia em que chegou ao estádio do Santos Futebol Clube, na Vila Belmiro, a mais famosa de todas.
*O velório do Rei será na casa que o projetou para o mundo, gramado do Santos F.C, por 24 horas, a partir das 10h de segunda-feira (02/01) até às 10h do dia seguinte de onde o cortejo sairá com destino à Memorial Necrópole Ecumênica
(Fotos: Divulgação e José Dias Herrera/Arquivo EA)